domingo, 24 de setembro de 2017



RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017 


Identificando possibilidades de relações entre a filosofia, a educação e a infância na educação básica.
José Eduardo Medeiros Dantas de Góis – UERN
Maria Reilta Dantas Cirino - UERN
RESUMO
O objetivo desse artigo é relatar a experiência de pesquisa, em andamento, de iniciação científica que ocorre entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN e a escola de educação básica, envolvendo alunos/as do ensino médio no município de Caicó. Tal atividade insere-se dentro do Projeto de Pesquisa/PIBIC/CNPq, “Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola?”. Cada aluno/a bolsista desenvolve um plano individual de trabalho, nesse caso, o nosso plano refere-se à seguinte temática: identificando possibilidades de relações entre a filosofia, a educação e a infância na educação básica. O referido projeto ocorre em reuniões semanais na UERN e conta com a participação de alunos/as e profissionais de várias áreas e níveis educacionais. Utiliza-se a metodologia da pesquisa bibliográfica através de leituras e análise das obras “Filosofia para crianças: a tentativa pioneira de Matthew Lipman” (LIPMAN; SHAPP; FREDERICK, 2001), “Filosofia na sala de aula” (KOHAN, 2008). As atividades ainda envolvem, discursões, fichamentos e troca de experiências através de vivências de oficinas temáticas a partir da proposição de Lipman de fazer filosofia para crianças. Nesse sentido, temos nos aproximado das ideias que envolvem a proposta de filosofia para crianças do filósofo norte-americano Matthew Lipman, especialmente o currículo, a metodologia e as habilidades de pensamento a serem desenvolvidas pelas crianças através da filosofia para crianças. Também em vista de identificar as pesquisas e práticas acerca da temática, realizamos pesquisas nas bibliotecas das duas universidades públicas de Caicó, respectivamente, UERN e UFRN para identificar e caracterizar monografias ali apresentadas sobre o tema em tela. Mediante essa trajetória tem sido possível identificar e compreender alguns aspectos sobre o tema, tais como: temáticas das monografias, referencial teórico utilizado, bem como foi possível identificar que tais trabalhos decorrem dos Cursos de Pedagogia da UFRN e de Filosofia da UERN. Após a análise dos textos, foi possível identificar o caminho de pesquisa feito pelas autoras das monografias e aprofundar os conhecimentos acerca da filosofia para crianças de Lipman. Diante disto, acreditamos que a continuidade da pesquisa e a relação universidade e educação básica favorece nossa aproximação com o campo de pesquisa, a interação, escrita e capacidade de argumentação, contribuindo com nosso processo formativo na educação básica.
Palavras-chave: Filosofia. Infância. Experiência.


REFERÊNCIAS
KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
LIPMAN, Matthew; SHARP, Ann Margaret; OSCANYAN, Frederick S. A filosofia na
sala de aula. Tradução de Ana Luiza Fernandes Falcone. São Paulo: Nova Alexandria,
2001.


RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017 

FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICAS DE FILOSOFIA COM CRIANÇAS

Isadora Maria Dantas Gomes – UERN
Maria Reilta Dantas Cirino – UERN

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de pesquisa, em andamento, de iniciação científica que decorre entre a Universidade do Rio Grande do Norte – UERN e a escola de educação básica – EECCAM, ambas atuantes na cidade de Caicó. O respectivo exercício está inserido no Projeto de Pesquisa/PIBIC/CNPq, “Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola?”, onde cada integrante bolsista cumpre um plano individual de trabalho, de tal modo que o nosso plano contém, entre outros objetivos, a realização de estudos bibliográficos, a exemplo, os trabalhos de conclusão de curso de Pedagogia e Filosofia das duas universidades públicas do município, respectivamente, UERN/UFRN e práticas acerca da temática de filosofia com crianças. Logo, foram realizadas as pesquisas nas referidas universidades, onde se encontrou cinco monografias, sendo três do curso de Pedagogia da UFRN e duas do curso de Filosofia da UERN, nas quais foram abordados temas acerca do pensar na educação infantil através do estudo de Matthew Lipman – filósofo pioneiro do tema em tela, entre outros. Além disso, a metodologia do projeto utiliza-se das obras bibliográficas: “Filosofia na sala de aula”, (LIPMAN; SHAPP; FREDERICK, 2001) e “Filosofia para crianças: a tentativa pioneira de Matthew Lipman”, (KOHAN, 2008) para análises, fichamentos e discussões que ocorrem semanalmente na presença de profissionais de várias áreas e níveis educacionais, mas também, dos(as) alunos(as) bolsistas. Decorrente de tais exercícios e da vivência com o tema através de oficinas e experiências, foi possível compreender que a proposição de Lipman de fazer filosofia com crianças na educação, é possível e importante, uma vez que estimula as habilidades de pensamento que são próprias das crianças, tal como a capacidade da curiosidade, do questionamento e do querer saber, como defende John Dewey, filósofo que muito influenciou o pensamento de Lipman. Como também, auxilia na construção do pensamento bem fundamentado, crítico e reflexivo, possibilitando, assim, que o indivíduo aprenda a atuar no mundo desde pequeno de forma coerente, mas, respeitando seus limites. No entanto, para que isso aconteça, é necessário que os(as) educadores(as) adotem esta prática que ainda é vista, em várias regiões, como algo impossível e complexo.

Palavras-chave: Filosofia. Criança. Educação.



REFERÊNCIAS

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

LIPMAN, Matthew; SHARP, Ann Margaret; OSCANYAN, Frederick S. A filosofia na sala de aula. Tradução de Ana Luiza Fernandes Falcone. São Paulo: Nova Alexandria, 2001.



RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017 

FILOSOFIA COM CRIANÇAS: PERSPECTIVAS E PRÁTICAS EM DESENVOLVIMENTO


Yasmim Radija de Andrade Alves – UERN
Maria Reilta Dantas Cirino - UERN


RESUMO


O objetivo desse artigo é relatar a experiência de pesquisa, em andamento, de iniciação científica que ocorre entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN e a escola de educação básica, envolvendo alunos/as do ensino médio no município de Caicó. Tal atividade insere-se dentro do Projeto de Pesquisa/PIBIC/CNPq, “Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola?”. Cada aluno/a bolsista desenvolve um plano individual de trabalho, nesse caso, o meu plano tem, entre outros objetivos, a pesquisa e o estudo das teorias e das práticas em desenvolvimento no Brasil acerca do tema de filosofia com crianças. São reuniões semanais na UERN e conta com a participação de alunos/as e profissionais de várias áreas e níveis educacionais. Utiliza-se a metodologia da pesquisa bibliográfica através de leituras e análise das obras “Filosofia para crianças: a tentativa pioneira de Matthew Lipman”, (KOHAN, 2008); “Filosofia na sala de aula”(LIPMAN; SHAPP; FREDERICK, 2001), tais atividades são: discursões, fichamentos e troca de experiências através de vivências de oficinas temáticas a partir da proposição de Lipman de fazer filosofia para crianças. Utilizamos sete monografias com a temática de Filosofia com Crianças, três publicadas na área de Pedagogia na UFRN e quatro em Filosofia na UERN, no campus Caicó, para analisar e apresentar ao grupo quais os pontos principais desses trabalhos, as obras que haviam sido usadas, quem eram os autores, bem como mostrar como foi o caminho até encontrar essas monografias e qual a nossa visão sobre o estudo realizado. As monografias têm como base os trabalhos de Lipman e seus temas são relacionados à educação infantil, currículo, metodologia e formação do profissional para trabalhar a filosofia para crianças, como mostrar e estimular o pensamento da criança. As principais fontes utilizadas pelas autoras são: Matthew Lipman, Walter Kohan, Silvio Gallo, Nicola Abbagnano e Lev Semenovich Vigotsky. Também temos como objetivo a publicação de artigos científicos, a participação em eventos acadêmicos com temáticas de filosofia e educação, e a elaboração de relatórios, para o enriquecimento da nossa formação e currículo. Reativamos o blog “filosofianainfaciablogsport.com” tendo em vista possibilitar a troca de experiências e divulgação do nosso trabalho para que mais pessoas se interessem e passem a também pesquisar sobre esse assunto. Ao final dessa etapa de trabalho, a nossa experiência, na universidade, com professores, as leituras e discussões realizadas aprimoram a imagem que temos de um futuro mais pensante e questionador.

Palavras-chaves: Filosofia. Infância. Experiência.



REFERÊNCIAS

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

LIPMAN, Matthew; SHARP, Ann Margaret; OSCANYAN, Frederick S. A filosofia na sala de aula. Tradução de Ana Luiza Fernandes Falcone. São Paulo: Nova Alexandria, 2001.


RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017

FILOSOFIA, INFÂNCIA E TECNOLOGIA


Rafael Medeiros da Silva/UERN
Maria Reilta Dantas Cirino/UERN


RESUMO

Atualmente o ensino de Filosofia na educação básica funciona de maneira legal apenas nos currículos do ensino médio. Até o final da década de 1960 tal realidade não era diferente nos Estados Unidos, quando o filósofo norte-americano Matthew Lipman começa a discutir a possibilidade da vivência da filosofia desde a infância. Essa discussão se origina como resultado de sua percepção do alto grau de dificuldade de muitos de seus alunos, já adultos na universidade, em elaborar raciocínios e inferências lógicas. A partir de então o mesmo elabora um currículo para fazer filosofia com as crianças já nas séries iniciais, tendo em vista que tal prática ajudasse a evitar muitas dificuldades posteriores. Como material didático a ser utilizado nesse novo currículo, o filósofo propõe as novelas filosóficas de sua própria autoria, as quais tratam de alguns temas da vida cotidiana dos infantes relacionados aos conceitos já tratados pelos filósofos. Não obstante isso, Lipman não somente cria um novo projeto de prática em filosofia, como também constata que sua ideia inicial, segundo a qual as crianças tinham capacidade para o filosofar, estava certa, e passa então a transformar a sala de aula em uma comunidade de investigação, ou seja, onde todos investigam e têm o direito de expressar o seu pensamento. Lipman; Shapp; Oscanyan (2001) definem que a filosofia começa com o deslumbramento, ou seja, que é necessário haver um fascínio, para se aprender a filosofar. Nisso percebem grande aproximação com as crianças. Seguindo tal ideia, este trabalho objetiva realizar uma pesquisa bibliográfica e expor seus resultados relativos à existência de softwares (aplicativos) capazes de contribuir para o filosofar infantil, além de abordar o uso das novas tecnologias como instrumentos didáticos que contribuem para o entusiasmo e interesse dos alunos em estudar temas e conceitos de forma interativa. Como amparo teórico para a discussão da FpC tomamos especialmente as obras de Lipman (1990), Lipman; Shapp; Oscanyan (2001), Kohan (1998; 2008), Souza (2013), e Cirino (2016). Já para a discussão sobre as possibilidades do uso pedagógico da tecnologia, Ramos (2012) e Soffa (2008). Ao final do trabalho foi possível perceber a relevância de sugerir que sejam feitas novas pesquisas e abordagens de ambos os temas expostos, além de o estudo apontar para a elaboração e desenvolvimento softwares voltados para o objetivo de iniciar as crianças no exercício do filosofar nas comunidades de investigação.

Palavras-Chave: Filosofia. Crianças. Softwares educativos.


RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017 


FILOSOFIA PARA CRIANÇAS: UM CONVITE AO PENSAR COLETIVO COM RESPEITO ÀS DIFERENÇAS

Raíssa Santana de Medeiros/UERN
Maria Reilta Dantas Cirino/UERN


RESUMO
A busca por uma educação na qual as crianças possam encontrar significado tem sido um dos grandes desafios do sistema educacional. Lipman; Shapp; Oscanyan (2001) propõem que é possível, através da filosofia, uma prática que poderá aperfeiçoar o pensar e fazer sentido para as crianças. Nessa perspectiva, elabora uma proposta de Filosofia para Crianças - FpC, com currículo, metodologia e formação para professores. Este artigo tem como objetivo compreender a função da comunidade de investigação, um dos aspectos da proposta de Lipman, como metodologia educacional com a qual, de acordo com Lipman; Shapp; Oscanyan (2001) torna-se possível promover,  dentro da sala de aula, o respeito à diversidade humana. No primeiro momento, utilizamos como suporte teórico o pensamento de Lev Vigotsky (1896-1934) por abordar o procedimento interativo, dialógico e social. A perspectiva de Vigotsky (ANO) aponta para a possibilidade do indivíduo ter maior facilidade em desenvolver conhecimentos em interação com a linguagem e com o meio coletivo.  No segundo momento, faremos uma incursão ao pensamento de Vigotsky e Charles Sanders Peirce (ano) os quais contribuíram para a elaboração da teoria do pensador Matthew Lipman na década de 60, em sua proposta de FpC. A metodologia da comunidade de investigação, proposta por Lipman, como espaço democrático nas salas de aula e como exercício para a experiência do pensar, através de conceitos filosóficos, leva Lipman a pensar um currículo específico para essa prática.  Assim, Lipman propõe o aperfeiçoamento do pensar através do desenvolvimento de habilidades de pensamento nas comunidades de investigação, nas quais, gradativamente, o pensamento infantil aproxima-se da ideia de Lipman do ‘pensar melhor’ da criança fazendo-a explorar suas próprias opiniões alcançando o raciocínio lógico. Para problematizar este assunto também tomamos como base a concepção de Henri Wallon (1968) que considera o desenvolvimento humano como algo descontínuo, e, ao mesmo tempo, afirma uma educação pensada com respeito às diferentes culturas e aos diversos contextos de desenvolvimento de cada sujeito. Desse modo, levantamos o seguinte questionamento: de que modo a comunidade de investigação de Matthew Lipman pode contribuir para uma educação para todos, independente de sua origem social, e ao mesmo tempo essa educação seja para cada indivíduo um lugar democrático que lhe faça sentido? Após esse estudo bibliográfico, foi possível perceber que o diálogo filosófico em sala de aula promove integração grupal, possibilitando a percepção de alternativas diversas, as inferências aos fatos compartilhados, a argumentação cada vez mais coerente dos alunos referente à discussão sobre diversos assuntos, como também, contribui para o desenvolvimento do pensar cada vez mais aguçado.

Palavras – chave: Matthew Lipman. Comunidade de Investigação. Pensamento.



RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017 
 
LIPMAN: FILOSOFIA E FILOSOFAR PARA CRIANÇAS

Maria Andreia Carneiro Cruz
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN


Profa. Dra. Maria Reilta Dantas Cirino
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN


RESUMO

A ideia do programa de Filosofia para crianças foi criada pelo filósofo Matthew Lipman, na década 60, nos Estados Unidos, a partir de uma tentativa de mostrar que é possível o ensino de Filosofia para crianças. Tal ideia de Lipman decorria de sua experiência como professor de Lógica, na universidade, na qual percebia grandes dificuldades de seus alunos, já adultos, em elaborar raciocínios coerentes que pudessem orientar suas ações. Esse trabalho decorre de pesquisa em andamento desenvolvida nas atividades como bolsista do Programa de Iniciação à Docência – PIBID e de Projeto de Iniciação à Pesquisa – PIBIC, ambos desenvolvidos no Curso de Filosofia/UERN/Campus Caicó, e tem como objetivo apresentar e refletir sobre a supracitada proposta. Tomará como base teórica as obras de Lipman (1999), Lipman; Sharp; Frederick (2001) e a obra de Kohan; Wuensch (1998), Kohan (2008). De acordo com Kohan; Wuensch (1998), Lipman criou um programa intitulado Filosofia para Crianças - FpC que trata de uma educação voltada para o desenvolvimento do pensar. Lipman propõe através do projeto de FpC executado em instituições escolares, um currículo, uma metodologia e uma prática de formação de professores, inserindo assim a proposta do ensino de filosofia para crianças. Os alunos poderiam construir seu processo de conhecimento através da reflexão filosófica, por essa favorecer o desenvolvimento de habilidades cognitivas, tais como: de investigação, habilidades de raciocínio, de organização da informação e habilidades de tradução (diálogo). Dessa forma, a pesquisa efetiva-se através da pesquisa bibliográfica com identificação de obras, estudos teóricos, discussões e reflexões sistemáticas acerca da temática. Embora ainda em andamento, é possível perceber o aprofundamento teórico proporcionado pelos estudos e apontar para compreensão posterior acerca dos aspectos teóricos e práticos sobre a FpC. Lipman; Sharp; Frederick (2001) quando falam do pensar, mostram a importância do raciocínio lógico, trata precisamente do ensino de lógica, como uma maneira do aluno adequar-se melhor a uma linha de raciocínio que se relaciona com a linguagem e que a partir dela exercita e desenvolve habilidades de pensamento lógico.


Palavras-chave: Matthew Lipman. Filosofia. Crianças.




REFERÊNCIAS


KOHAN, Walter Omar; WUENSCH. Ana Míriam. Filosofia para crianças: A tentativa pioneira de Matthew Lipman. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à Escola. São Paulo: Summus, 1990.

_______, Matthew; SHARP, Ann Margaret; FREDERICK, S. Oscanyan. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo, Nova Alexandria, 2001.





RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017

RELATO DE EXPERIÊNCIA: NOVELA PIMPA

Ana Priscila da Silva Alves-UERN
Maria Sandra da Costa-UERN
Maria Reilta Dantas Cirino - UERN


RESUMO

O artigo relata uma experiência vivenciada dentro das atividades do Projeto de Pesquisa Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola?, a partir da novela filosófica Pimpa do autor Matthew Lipman a qual apresenta situações que envolvem a linguagem e destina-se a crianças de 9 a 11 anos. O projeto desenvolve-se na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Campus Caicó, sob a coordenação da Profa. Dra. Maria Reilta Dantas Cirino. Nele são estudadas e discutidas obras de Lipman; Shapp; Oscanyan (2001) e Kohan (2008), as quais fundamentam teoricamente a proposta do projeto. A proposta curricular de Lipman é composta por novelas filosóficas nas quais os personagens vivenciam situações que podem servir de referência e construção de significados pelas crianças. Assim, deveríamos planejar e executar uma oficina – experiência de pensamento - a partir de uma delas. Optamos pela novela Pimpa, a qual é destinada às crianças de III, IV e V e envolve temas sobre a linguagem e suas significações. Dessa forma, planejamos e realizamos a experiência de pensamento através dos seguintes passos: 1ª etapa, foi trabalhado à questão do significado e da identidade de cada um, quando como estratégia de sensibilização temática, em círculo, foi passado uma caixa contendo um espelho, na qual cada participante visualizaria sua própria imagem e em seguida colocaria em papéis coloridos um nome próprio o qual gostaria de nomear a referida imagem visualizada no espelho, ou seja, a si mesmo; 2ª etapa, está associada ao processo de linguagem, visto que os fatos que envolvem a personagem da novela Pimpa, aborda a aquisição da linguagem mediante os diversos questionamentos e diálogos da personagem Pimpa. Aqui o diálogo segue em função do nome dado por cada um e os argumentos para a coerência ou não entre o nome dado e o nome desejado. Em seguida é solicitado ao grupo que defina um personagem/bicho e tente comunica-lo aos demais através da linguagem gestual; a 3ª etapa e última etapa da oficina, deu-se a discussão e avaliação entre os membros do grupo, ressaltando pontos críticos e autônomos e as possibilidades de realização dessa experiência com as crianças. Ao final foi possível perceber que houve o envolvimento dos participantes na experiência de pensamento e a importância de se trabalhar a filosofia nas escolas iniciando a partir da educação infantil, a oficina alcançou os resultados desejados além de discussões para serem trabalhadas inúmeras possibilidades dessa temática nas salas aulas tendo como foco educação infantil.

Palavras-chave: Lipman. Infância. Pensamento.






REFERÊNCIAS:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

BRASIL. Assembleia Legislativa. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Centro Gráfico, 13 jul. de 1990.

CIRINO, Maria Reilta Dantas. Filosofia com criança: cenas de experiência em Caicó (RN), Rio de Janeiro (RJ) e La Plata (Argentina). Rio de Janeiro: NEFI,2016.

LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. Tradução de Maria Elice de Brzezinski Prestes e Lúcia Maria Silva Kennedy. São Paulo: Summus, 1990.

LIPMAN, Matthew; SHARP; Ann Margaret; OSCANYAN, Frederick S. A filosofia na sala de aula. Tradução de: Ana Luíza Fernandes Marcondes. São Paulo: Nova Alexandria, 2001.

LIPMAN, Matthew. A filosofia na sala de aula. Tradução de Ana Luiza Fernandes Marcondes. São Paulo: Nova Alexndria,2001.

sábado, 23 de setembro de 2017

RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017


INTRODUÇÃO A PROPOSTA DO PROGRAMA FILOSOFIA PARA CRIANÇAS DE MATTHEW LIPMAN

Joseane Maria dos Santos - UERN


RESUMO

O presente trabalho ora apresentado trata-se de uma pesquisa de conclusão de curso em desenvolvimento, que tem como objeto de estudo a proposta do Programa Filosofia para Crianças – PFpC do filosofo norte americano Matthew Lipman. O objetivo é apresentar e refletir o PFpC na intenção de compreender o contexto histórico em que Lipman penso
u a sua criação, compreender os fundamentos teóricos que compõem e serviram de inspiração para sua proposta, como também a formação da estrutura curricular e sua metodologia, bem como a formação do profissional para atuar com filosofia para crianças. Lipman ao observar seus alunos e notar que os mesmos apresentavam dificuldades em estabelecer um raciocino coerente diante da disciplina de lógica, a qual ele ministrava, desperta para a criação de um programa em que as crianças possam ter acesso a filosofia. Podendo destacar que teve como referências teóricas a filosofia socrática e o pragmatismo de John Dewey. Nesse sentido, Lipman considera a filosofia como possibilidade fundamental para a formação humana e especialmente para o pensar reflexivo. Nessa proposta Lipman defende que as crianças podem ter acesso à filosofia, e para isso apresenta um currículo, uma metodologia específica e a formação do professor para atuar em filosofia para crianças. Esses aspectos são considerados necessários à efetivação de uma proposta de filosofia para crianças. Nesse sentido, o texto toma como metodologia a pesquisa bibliográfica, a qual terá como base as seguintes obras: A filosofia vai à escola (LIPMAN,1990); A filosofia na sala de aula (LIPMAN, 2001); e como fontes secundárias/comentadores: Filosofia para crianças (KOHAN, 2008); A filosofia vai à escola? (SILVEIRA, 2001); A filosofia e as crianças (DANIEL, 2000) e a Obra de Cirino (2016), Filosofia com crianças: cenas de experiência em Caicó (RN), Rio de Janeiro (RJ) e La Plata (Argentina). Nesse sentido, espera-se com esse trabalho obter êxito e compreender os aspectos teóricos gerais pertinentes à proposta de filosofia para crianças de Matthew Lipman.


Palavras-chaves: Matthew Lipman. Filosofia para Crianças. Infância.


REFERÊNCIAS

LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. Tradução de Maria Elice de Brzezinski Prestes e Lúcia Maria Silva Kennedy. São Paulo: Summus, 1990.

______; SHARP, Ann Margaret; OSCANYAN, Frederick S. A filosofia na sala de aula. Tradução de Ana Luiza Fernandes Falcone. São Paulo: Nova Alexandria, 2001.

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

DANIEL, Marie-France. A filosofia e as crianças. Prefácio de Matthew Lipman. Tradução de: Luciano Vieira Machado. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.

SILVEIRA, Renê José Trentin. A filosofia vai à escola? Contribuição para a crítica do Programa de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.




quinta-feira, 7 de setembro de 2017


RESUMO EXPANDIDO APRESENTADO NO I ENCONTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO CAMPUS CAICÓ/2017

O PROGRAMA FILOSOFIA PARA CRIANÇAS DE MATTHEW LIPMAN NA PERSPECTIVA DE WALTER O. KOHAN


Carmelia Teixeira de Sousa
Aluna do Curso de Licenciatura em Filosofia, Campus Caicó-CaC/UERN;
Bolsista voluntária do PIBIC:
Projeto - Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola?;
Bolsista do subprojeto PIBID Filosofia Campus Caicó-CaC/UERN;
Membro do Grupo de Pesquisa Ensinar e Aprender na Educação Básica.

Prof. Dr. Maria Reilta Dantas Cirino
Coordenadora do Projeto de Pesquisa Pibic/UERN, 2016-2017: Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola?
Líder do Grupo de Pesquisa Ensinar e Aprender na Educação Básica.




O presente trabalho foi desenvolvido dentro do projeto de pesquisa Pibic/UERN, 2016-2017: “Filosofia com crianças: pensamento e experiência na escola? e tem por objetivo expor os conceitos de filosofia e infância na concepção de Matthew Lipman por meio das obras de Walter Omar Kohan, Filosofia para crianças, 2ª e 3ª edição, e Filosofia na escola pública, a partir da perspectiva de que o saber pensar constitui um importante papel na vida das crianças. Em meio a problemática que envolve a iniciação da filosofia na educação infantil, há uma necessidade de pensar em um profissional adequado para ministrar as aulas. O Programa Filosofia para crianças visa criar um método capaz de aprimorar as habilidades do pensar. De acordo com as concepções de filosofia e infância, interpreta-se que a filosofia para crianças é uma tentativa de conceber um filosofar, onde o professor tem a função de mediador e baseia sua postura filosófica em um alicerce de estudos, experiências e reflexões. É preciso que as crianças estejam envolvidas na aula desde o planejar ao fazer. Diante da problemática exposta, é observável que, na concepção de Lipman e Kohan, a introdução da filosofia na infância proporciona as pessoas melhores condições de se conhecerem desde a mais tenra idade, tomando suas decisões sem a obrigatoriedade de seguir um modelo social já estabelecido, fazendo com que a infância se torne um período de maior desenvolvimento e nas fases seguintes venham a ter habilidades de crítica, investigação e desnaturalização. A criança, em si, por ser considerada um sujeito capaz de adquirir significação desenvolverá um maior senso crítico ao ter acesso a filosofia, única disciplina capaz de pensar sobre o próprio pensar.


Palavras-chave: Programa. Filosofia. Infância.


REFERÊNCIAS:

KOHAN, Walter Omar. Filosofia na escola pública. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lamparina, 2008.

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. 3ª ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1998.