terça-feira, 1 de outubro de 2019

APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS NO GT: Educação Infantil e Experiências de Pensamento em Filosofia.



II ENCONTRO DE PESQUISA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL-II EPPPEI –UFRN- CERES/ 2019




Fotos com as coordenadoras do Evento II EPPPEI e também coordenadoras do GT: Educação Infantil e Experiências de Pensamento em Filosofia.

Profª Drª Maria Reilta Dantas Cirino(UERN)
Profª Drª Jacicleide  Ferreira Targino da Cruz Melo (UFRN)



                         










   TÍTULOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS NO GT: Educação Infantil e Experiências de Pensamento em Filosofia- por alunos da UFRN e UERN



TÍTULO: FILOSOFIA E INFÂNCIA: ESTUDOS DAS ABORDAGENS TEÓRICO-PRÁTICA DA FILOSOFIA COM CRIANÇAS

Autoras:
Gizolene de Fátima Barbosa da Silva Cantalice  Mestre em Filosofia (UFPB), Graduanda em Pedagogia (UFRN) e  Bolsista de Iniciação Científica-PIBIC/CNPq/UERN
E-mail: gizolene@hotmail.com
Jacicleide Ferreira Targino Da Cruz Melo (UFRN- CERES)

E-mail: jacicleidemelo@hotmail.com
Maria Reilta Dantas Cirino
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN


RESUMO

Esse trabalho apresenta os resultados do projeto de pesquisa Filosofia e Infância: estudos das abordagens teórico-prática da Filosofia com crianças que foi realizado em uma Escola Municipal na cidade de Caicó/RN. A investigação objetivou responder aos seguintes questionamentos: que práticas pedagógicas os professores dos níveis IV e V, dessa instituição, têm incorporados ao processo de ensino e aprendizagem com seus alunos? Essas práticas pedagógicas têm fomentado/estimulado a espontaneidade e a sensibilidade filosófica das crianças? Para o desenvolvimento desse trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas e de campo – observações e entrevistas - que, de acordo com Minayo (2010), estão inseridas numa abordagem de natureza qualitativa. No que diz respeito à análise e reflexão dos dados, dialoga-se com vários autores, entre eles, Vygotsky (2008), que discute a questão da construção do pensamento e da linguagem através de elementos como mediação, dialética e dialogicidade, além disso, fundamenta-se, ainda, nas teorias Filosofia para/com Crianças dos filósofos Lipman (2001) e Kohan (1998, 1999, 2000, 2007), bem como nas discussões de educadores ligados à formação de professores, a exemplo de Alarcão (2011) e Freire (1996). Os resultados evidenciaram que as práticas dos (as) professores (as) investigados (as) apresentam uma polaridade vivenciadas por eles, na medida em que, de um lado, tentam trabalhar práticas pedagógicas de forma questionadora que suscite no aluno (a) a imaginação, e, de outro, se deparam com as próprias “limitações” no seu fazer problematizador. Pode-se dizer, ainda, que essas limitações são reflexos de uma formação “bancária”, como enfatiza Freire (1996), e, por isso, são refletidas em algumas atividades mecanizadas sem a ludicidade e sem a criatividade tão necessárias para despertar na criança o interesse para a aprendizagem. Nesse sentido, apesar de haver um interesse por parte dos professores observados em romper as “barreiras” postas na sua formação inicial, observamos as dificuldades que sentem para transpô-las em suas práticas cotidiana e confirmadas por eles durante as entrevistas. Diante disso, o que poderia contribuir para minimizar essa problemática seria uma formação continuada de forma a privilegiar atividades que propiciem um professor reflexivo em detrimento do conteudista, que o ajude a desenvolver em si mesmo o olhar investigativo, questionador, voltado para uma educação dialética, dialógica e reflexiva para, a partir disso, ser capaz de desenvolver no outro, na criança, essas mesmas habilidades. 



PALAVRAS-CHAVE: Filosofia com criança, Práticas Pedagógicas, Pensamento Reflexivo, Professores Reflexivo, Dialogicidade.







 CUIDADO COMO DIMENSÃO DA APRENDIZAGEM

Jéssica Bárbara Araújo De Lira Menezes/UERN
Graduanda de Filosofia e 
Bolsista PIBEX /CNPq/UERN
Renan Araújo Dos Santos Filho/ UERN
Graduando de Filosofia (UERN)
Profª Drª Maria Reilta Dantas Cirino/ UERN










O presente artigo, apresenta aspectos referentes ao cuidado como elemento intrínseco da essência humana e processo de aprendizagem – mecanismo de adaptação ao meio e formação do caráter. Utilizamos a metodologia da pesquisa bibliográfica nos seguintes autores: Waldow (2008), Waldow; Figueiró (2011), ente outros. São abordadas as etapas que compõem o referido processo, relacionando-a ao papel do/a docente, da família e do/a estudante e como, através do/a docente, o cuidado se constitui fator de singular importância. Evidenciamos o conceito de cuidado em duas perspectivas: existencial e relacional, enfatizando a transferência da preocupação de sobreviver em comunidade para a sobrevivência individual e a ação de interessar-se pelo outro para promover o bem-estar. Podemos perceber que na relação professor/aluno, existe muito mais do que a construção de conhecimento sistematizado, mas uma necessária relação do cuidado, a qual tem o potencial de gerar uma maior aprendizagem do/a discente. Fica evidente que o cuidar possibilita a autonomia do/a estudante, superando a aprendizagem técnica e específica que centralizava o conhecimento na figura do/a docente, desarticuladas das outras dimensões da condição humana que compõem o processo de ensino- aprendizagem: humana, técnica e político-social. Assim, o/a educador/a que desenvolve continuamente no seu processo pedagógico a habilidade de cuidar, torna o seu fazer fonte de emancipação e de autonomia ao/à estudante. Podemos considerar a figura do/a professor/a como um/a extensor/a do cuidado familiar e não como total responsável da ação do cuidado, com isso o/a professor/a visa consequências qualitativas na vida do/a indivíduo que está em processo de aprendizagem, pois todo/a aquele/a que ensina, cuida, e todo/a aquele/a que cuida ensina, ou seja, o ato de cuidar, de acordo com a pesquisa realizada, está implicado na construção do processo de conhecimento humano. A postura do/a docente é, em ato, incentivadora à relação do conhecimento do/a educando/a e deve, portando, estar/ser aberto/a às sugestões como também às divergências de pensamento que surgem nesse contexto, buscando assim despertar a curiosidade do/a estudante na perspectiva de aperfeiçoamento dos conhecimentos prévios. Ao final foi possível perceber que o cuidar integra a pessoa humana, é presença marcante na história da humanidade e na transmissão cultural, bem como evidenciamos a ética da ação de cuidar e que o/a docente é personagem de fundamental importância, pois ele facilita, pela sua relação “cuidadosa”, a aprendizagem e a relação da pessoa consigo mesma, com os outros e com o mundo.

Palavras-Chave: Cuidado, Aprendizagem, Formação Docente.


  








INFÂNCIA E A FILOSOFIA: RELAÇÕES E UM POSSÍVEL FILOSOFAR NA INFÂNCIA.


Joseane Maria dos Santos
Graduada em Filosofia/UERN.
E-mail: joseanemsn1@hotmail.com
Profª. Drª .Maria Reilta Dantas Cirino-UERN
E-mail: mariareilta@hotmail.com


RESUMO
A infância é um período da vida humana que marca o início das experiências em relação às vivências acerca do mundo e, nesse contexto, é importante refletir que a filosofia é uma ferramenta de grande importância para a construção cognitiva e social do sujeito. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar e refletir as afinidades que aproximam a filosofia e a infância, e tem como base a proposta do Programa Filosofia para Crianças do filósofo Norte Americano Matthew Lipman e seus comentadores.  Considerando esses aspectos e sendo a infância caracterizada como a fase das primeiras inquietações em vista do desejo de conhecer, descobrir e de envolvimento com o mundo e sendo que a filosofia, por sua vez, também apresenta em sua natureza esse princípio do espanto, da busca pelo saber, bem como é espaço privilegiado para a construção do campo subjetivo do pensamento. Nesse sentido, pode-se analisar que desde meados do séc. V a.C. registra-se uma ligação entre filosofia e infância, por parte dos filósofos pré-socráticos, ligação essa que se perpetua até a contemporaneidade.  Entretanto, em alguns momentos desse processo histórico, a infância é apresentada como uma etapa que apenas tem como finalidade a preparação da criança na perspectiva de futuro, do adulto em potencial, deixando em segundo plano a criança real e sua singularidade. Buscar-se-á refletir as semelhanças entre infância e filosofia, e analisar a infância como possibilidade de inclusão ao pensamento filosófico. Como também, refletir o papel da criança no contexto histórico filosófico, a partir dos filósofos antigos e modernos, até as concepções contemporâneas. Utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica, a qual terá como base as seguintes obras: A filosofia vai à escola (LIPMAN,1990); A filosofia na sala de aula (LIPMAN, OSCANYAN, SHARP, 2001); Infância, estrangeirismo e ignorância (KOHAN, 2007), dentre outras. Portanto, o trabalho parte da experiência da pesquisa, propicia o esclarecimento sobre como a filosofia e a infância por naturalidade se aproximam em diversos aspectos, e que é possível pensar em filosofia desde a infância como possibilidade de contribuição para o desenvolvimento do pensar da criança de maneira cada vez mais crítica e coerente.

Palavras-chaves: Infância. Matthew Lipman. Filosofia. Filosofia para Crianças.









Filosofia, literatura e infância: As experiências vivenciadas no PIBID/Caicó


Autoras:

Vanessa medeiros de Souza ( UFRN)
 Maria Izabel Fonseca da Costa ( UFRN)
Jacicleide Ferreira Targino da Cruz Melo ( UFRN)






Filosofia e educação infantil: Desdobramento do projeto pensar.

Autoras:

Bárbara Gomes Medeiros Bezerra (UFRN-CERES)
Isabela Mariz De Oliveira (UFRN- CERES)
Ferreira Targino Da Cruz Melo (UFRN- CERES)

As fábulas e uma proposta filosófica com crianças de três anos.

Autora: Sarah Regina de Medeiros Dias




Um possível filosofar com crianças: análises a partir das contações de histórias..

Autoras: Maria Suzana dos santos (UFRN- CERES)
Adriana Raquel Monteiro Mariz(UFRN- CERES)
   Jacicleide Ferreira Targino Da Cruz Melo (UFRN- CERES)




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